Pesquisa da Universidade São Judas quer avaliar conhecimento da população sobre as vacinas contra a Covid-19
 

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Pesquisa da Universidade São Judas quer avaliar conhecimento da população sobre as vacinas contra a Covid-19

10 / Março / 2022

Estudo está em fase de entrevistas. Questionário pode ser respondido de forma virtual por maiores de 18 anos

Uma pesquisa da Universidade São Judas vai avaliar o nível de conhecimento da população sobre as vacinas contra a Covid-19. Em fase de entrevistas, o questionário pode ser respondido por qualquer pessoa maior de 18 anos via formulário eletrônico, que pode ser acessado clicando aqui. Leva poucos minutos, e o entrevistado não precisa se identificar.

Até agora, cerca de 450 pessoas já responderam a questões sobre se já tomaram a vacina, se vacinariam crianças e adolescentes, se as consideram seguras e para que servem, se já tomaram outras vacinas e se já tiveram Covid-19, entre outras.

“A proposta do trabalho é perceber a opinião das pessoas sobre a vacina, até por conta das notícias falsas disseminadas sobre o tema e da rapidez com que as vacinas foram produzidas. No Brasil, todo mundo vacinava e era normal. Isso vem mudando infelizmente”, diz Luciana Schmidt Gomes Lopes, uma das pesquisadoras e aluna do curso de Medicina da São Judas, em Cubatão.

A ideia é coletar os dados até o final deste mês, compilar e escrever um artigo de iniciação científica, que será submetido a congressos. “A universidade estimula muito os alunos a se envolverem na produção de pesquisa”.

Para outra pesquisadora, a professora Priscila Larcher Longo, do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Envelhecimento da Universidade São Judas, a pesquisa aponta até o momento que o grau de conhecimento sobre as vacinas contra a Covid-19 é praticamente o mesmo entre jovens, adultos e idosos.

“O que parece é que as pessoas têm um bom nível de conhecimento sobre a vacina e que são contra os movimentos antivacina. É um recorte da população, mas é um dado. Estamos com 450 entrevistados e queremos chegar a 1 mil”, revela a professora. O estudo também conta com a participação de Marta Ferreira Bastos, professora do curso de Medicina da São Judas, em Cubatão.