Data marca avanços e desafios na luta contra a LGBTfobia e reforça importância do respeito à diversidade de gênero e sexualidade

Por Beatriz Lessa e Maithê Ferreira

A sigla LGBTQIAP+ é um acrônimo que engloba uma diversidade de orientações sexuais, identidades e expressões de gênero. Identidade de gênero e orientação sexual são conceitos distintos, mas ambos dizem respeito a aspectos centrais da experiência e da identidade de um indivíduo. Diferente da identidade de gênero, que trata de como uma pessoa se vê diante a sociedade indo além dos gêneros cisgêneros conhecidos popularmente como “homem” e “mulher”, tendo em vista a designação atribuída no nascimento.  A orientação sexual se refere a quem uma pessoa sente atração emocional, romântica, sexual ou afetiva.

Assim como a identidade de gênero, a orientação sexual também é um espectro. A forma como uma pessoa se identifica pode variar ao longo da vida. Por isso, é fundamental lembrar que cada indivíduo possui sua própria experiência e que, muitas vezes, identidades e orientações podem ser complexas e fluidas!

Em 1990, no dia 17 de maio, a OMS (Organização Mundial da Saúde), retirou a homossexualidade da classificação internacional de doenças, sendo um marco histórico para a comunidade. Desde então, comemora-se nesta data o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia.

A LGBTfobia é um termo que engloba diversas formas de preconceito, discriminação e violência direcionadas a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgênero, queer, intersexo, assexuais, pansexuais, entre outras identidades que fazem parte do espectro LGBTQIAP+.

Fernanda Maria Munhoz Salgado, professora da Universidade São Judas, psicóloga eautora do livro ‘O Verde e Amarelo do Arco-Íris: A Ação Política de Homossexuais Conservadores no Brasil’ comenta: “Como professora, mulher homossexual e psicóloga, eu sei o quanto a discriminação afeta vidas, mas também acredito no poder da educação para transformar essa realidade. A USJ tem o compromisso com a diversidade, oferecendo acolhimento às pessoas LGBTs e promovendo espaços de diálogo e respeito. Porque respeito não é um favor, é um direito!”

Mais do que uma lembrança histórica, 17 de maio é um chamado à empatia, à educação e à ação coletiva. É um convite à construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e acolhedora, onde todas as pessoas possam viver com dignidade e segurança, sendo quem realmente são.

Beatriz Lessa e Maithê Ferreira são estudantes do curso de Jornalismo da São Judas unidade Mooca

O Comunica Lab é uma iniciativa e projeto de extensão criado pelos alunos dos cursos de Comunicação, sob a coordenação da professora Lilia Horta. Com o objetivo de fomentar a produção de conteúdos para diversas áreas de comunicação da Universidade São Judas, o Comunica Lab atua como um verdadeiro laboratório prático. Dessa forma, proporciona aos alunos a oportunidade de explorar e experimentar diferentes formatos de mídia, como vídeos, textos e outros.